Varíola
A varíola já foi observada em todo o mundo, causando doença e morte onde quer que ocorra. Afetava principalmente crianças e adultos jovens. Os membros da família frequentemente se infectavam.
A varíola é facilmente transmitida de uma pessoa para outra através das gotículas de saliva. Também pode ser transmitida pela roupa de cama e roupas em geral. É mais contagiosa durante a primeira semana da infecção. Pode continuar a ser contagiosa até que as cascas de ferida caiam.
Os pesquisadores acreditam que a infecção por varíola pode continuar ativa (sob as condições certas) por até 24 horas. Em condições desfavoráveis, o vírus só consegue permanecer vivo por 6 horas.
As pessoas já passaram por imunização contra a doença. No entanto, os Estados Unidos pararam de dar a vacina contra varíola em 1972. Em 1980, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou que todos os países cessassem a vacinação.
300 milhões de mortos - 1896 a 1980
História – A doença atormentou a humanidade por mais de 3 000 anos. Até figurões como o faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”. A vacina foi descoberta em 1796.
Contaminação – O Orthopoxvírus variolae era transmitido de pessoa para pessoa, geralmente por meio das vias respiratórias.
Sintomas – Febre, seguida de erupções na garganta, na boca e no rosto. Posteriormente, pústulas que podiam deixar cicatrizes no corpo.
Tratamento – Se a vacina contra varíola for administrada em até 1 a 4 dias após a exposição à doença, pode-se evitá-la ou torná-la menos severa.