Variola - Incompleto
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de grau (A2) da disciplina Metodologia do Trabalho Científico e Profissional da Escola de Saúde e do Meio Ambiente, ministrada pelo professor MS Raul Ferreira Neto.
Junho,2014.
Varíola
Carolina Alves de Oliveira GONÇALVES*
A varíola acompanhou o homem por muitos séculos, causando mortes e lesões graves e irreversíveis. Popularmente conhecida como "bexigas", é uma doença causada por um vírus, extremamente contagiosa, com uma mortalidade muito elevada (25 a 50%), sendo também responsável por inúmeros casos de cegueira. Os registros mais antigos da Varíola foram encontrados em egípcios mumificados há cerca de 3 mil anos. Do Vale do Nilo, espalhou-se para a Índia, chegando à China no século I d.C. As primeiras descrições da doença são do médico chinês Ko Hung (340 d.C), de Ahrun de Alexandria (622) e do persa Abui-Bekr Al-Razi (Rhazes), em seu livro De Pestilentia, no século X. No Brasil foi primeiramente referenciada em 1563 na Ilha de Itaparica, causando grande número de casos e óbitos, principalmente entre os indígenas. Em algumas culturas antigas, a letalidade da doença era tão elevada entre as crianças só recebiam o nome se sobrevivessem à doença. A doença até então era desconhecida no Novo Mundo e foi introduzida pelos Espanhóis e Portugueses, tornando-se uma espécie de arma biológica que ajudou a provocar a queda dos impérios Asteca e Inca. Estima-se que cerca de 3,5 milhões de Astecas morreram vitimados pela doença num espaço de dois anos. A vacina da Varíola foi a primeira vacina a ser descoberta, em 1789, por Jenner. No final dos anos 60 do século passado, a OMS lançou uma campanha universal de vacinação e em 1980 declarou a erradicação da varíola da face da terra.
Palavras-chave: Erradicação da Varíola, Bioterrorismo, História da Doença 1
Introdução