variação linguistica
LÍNGUA X VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Bibliografia básica:
CEREJA, W.R.; MAGALHÃES, T.C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2003.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 2.ed. São Paulo: Cortez, 2001.
Nesta unidade, você encontrará alguns conceitos importantes para iniciar o estudo de Português Instrumental, em seu curso:
1. Língua: Para Marcuschi (2001), a língua é um fenômeno com múltiplas formas de manifestação, variável, fruto de práticas sociais e históricas, submetendo-se às condições de produção e se manifesta em situações de uso concretas como texto e discurso.
2. Variedades Linguísticas: As línguas não são uniformes, ou seja, não são faladas ou escritas da mesma maneira por todos que as usam; elas têm formas variáveis porque as sociedades são divididas em grupos.
Veja o que Horácio, poeta da antiguidade, ensina:
“Há uma grande diferença se fala um deus ou um herói; se um velho amadurecido ou um jovem impetuoso na flor da idade; se uma matrona autoritária ou uma ama dedicada; se um mercador errante ou um lavrador de pequeno campo fértil."
Assim, observamos que há algumas modalidades específicas de variação linguística:
2.1 Variação geográfica ou regional: o local em que pessoa mora determina sua pronúncia e seu vocabulário. Podemos notar na pronúncia de toda a região nordestina a abertura das vogais e/o, como em dezembro e colina, que são fechadas em outras regiões. Temos o chamado regionalismo: aipim/mandioca, guri/menino, jabá/charque/carne-seca. Outros exemplos:
Assaltante Mineiro: Ô sô, prestenção... Isso é um assalto, uai...Levanta os braços e fica quetin que esse trem na minha mão tá cheio de bala... Mió passá logo os trocado que eu num tô bão hoje. Vai andando, uai! Tá esperando o que uai!!
Assaltante Gaúcho: Ô guri, ficas atento... Báh, isso é um assalto. Levantas os braços e te quieta, tchê. Não tentes nada e cuidado que esse facão corta uma barbaridade, tchê. Passa as pilas prá cá! E te