Varias treta.
No ano de 1750 o político liberal e nobre Francês Anne Robert Jacques Turgot escreveu um documento chamado “ Geografia Politica” (Turgot, 1844). Nele esboçava o esquema do que deveria ser um estudo da “relação entre a geografia física, a distribuição dos povos em uma perspectiva histórica (...) e a formação dos Estados (...) Da riqueza dos diferentes espaços e o comércio. (...) Das comunicações (...) e seus efeitos nas conquistas”.
O texto colocava a necessidade de pensar na aplicação efetiva dos estudos, tanto em seus aspectos de orientação da política externa dos Estados, como de política interna: “a localização das capitais,a divisão em províncias,a distribuição da autoridade, os produtos e comércios que se queiram favorecer, o estabelecimento de portos, canais, caminhos, pontos de reunião (..), a natureza do governo dos Estados, os projetos seja de republica geral como de monarquia universal”.
Para isto, era necessária uma perspectiva histórica da geografia, que ele chamava de “geografia positiva”, e questionando a relação entre os povos,sua cultura e clima: “a geografia considera em relação aos diferentes governos, as características dos povos, as suas habilidades, a seu valor a sua industria, separando o que faz referência as causas morais e examinar se as causas físicas tem algo a ver e como.
Visto em perspectiva, Turgot aponta temas que mais tarde formariam a geografia política, mas o que mais surpreende é a singularidade em relação a um ambiente intelectual que interpretava a relação entre a geografia, as sociedades e seu governo de maneira notavelmente diferente. A principal discordância encontra-se nos aspectos relacionados com o que chamaríamos hoje de determinismo ambiental: os efeitos do clima e do território na cultura e no governo dos povos. Aristóteles (384-322 a.C.) já relacionava o caráter e o governo dos povos com o ambiente.
E assim como o filosofo grego,a maioria dos autores – salvo