Vantagens do trabalho de campo para o antropólogo em detrimento da chamada “antropologia de gabinete”.
Antropologia de gabinete estuda diversas culturas por meio de relatos de terceiros. Os filósofos de antigamente usavam uma linha de raciocínio na qual julgavam a cultura de um país apenas por obras literárias de grandes navegações daquela época, viagens feitas para Ásia, África e América. A partir desse estudo literário, antropólogos começaram a tirar conclusões sobre as tais sociedades.
Com o passar dos anos, tal método deixou de ser utilizado, tendo em vista que antropólogos evolucionistas provaram que surte mais efeito estudar uma cultura diferente com o corpo presente, ou seja, o próprio antropólogo fazendo a pesquisa e não ter por base as referências de terceiros.
As vantagens do trabalho de campo para os antropólogos consistem em coletar e registrar dados e caracteres de determinadas culturas diretamente com aquele povo/grupo. Os antropólogos realizam suas pesquisas no local onde o fenômeno estudado ocorre naturalmente, diferentemente das atividades executadas dentro de um laboratório de pesquisa ("antropologia de gabinete"), pois o antropólogo estará presente e não precisará de intermediários para documentar suas informações. Sendo assim, o próprio antropólogo observará todas as atividades do grupo estudado e tirará suas próprias conclusões.
Em relação à diversidade cultural, muitas são as vantagens quando se prioriza esta, pois há inúmeras possibilidades de se aprender mais sobre outras culturas, construindo novas ideias, constituindo outras formas de entender os problemas, aumentando a tolerância em relação a outros povos/grupos, tendo por objeto não gerar mais atritos uns com os outros, aceitando-se da forma que são. Demais disso, a diversidade cultural tem por foco compreender o homem enquanto ser social e cultural, pesquisando suas religiões, músicas, mitos, linguagens, sua história, entre outros, podendo assim fazer um estudo comparativo entre