Vanguardas Européias - Dadaísmo
O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi um movimento artístico da chamada vanguarda artística moderna, iniciado em Zurique, em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, no chamado "Cabaret Voltaire". Este movimento é o reflexo da perspectiva diante das conseqüências emocionais trazidas pela Primeira Guerra Mundial: o sentimento de revolta, de agressividade, de indignação, de instabilidade.
Tal movimento era formado por um grupo de escritores, poetas e artistas plásticos, dois deles desertores do serviço militar alemão, liderados por Tristan Tzara, Hugo Ball e Hans Arp. Embora a palavra "dada" em francês signifique "cavalo de madeira", sua utilização marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter a linguagem. O Dadaísmo é considerado a radicalização das três vanguardas européias anteriores: o Futurismo, o Expressionismo e o Cubismo. Os artistas desse período eram contra o capitalismo burguês e a guerra promovida com motivação capitalista. A intenção desta vanguarda é destruir os valores burgueses e a arte tradicional.
Em poucos anos o movimento alcançou, além de Zurique, as cidades de Barcelona, Berlim, Colônia, Hanôver, Nova York e Paris. No seu esforço para expressar a negação de todos os valores estéticos e artísticos correntes, os dadaístas usaram, com frequência, métodos deliberadamente incompreensíveis. Nas pinturas e esculturas, por exemplo, tinham por hábito aproveitar pedaços de materiais encontrados pelas ruas ou objetos que haviam sido jogados fora.Foi na literatura, porém que a ilogicidade e o espontaneísmo alcançaram sua expressão máxima.
Por volta de 1915 o dadaísmo ganhava um amplo destaque no cenário artístico, causando certo desconforto nos observadores e fazendo todos se questionarem sobre o real conceito da palavra arte. Neste período, o artista Marcel Duchamp assume uma atitude antiarte e se apropria de objetos já feitos. Em 1917, ele expõe sua obra intitulada A Fonte,