Valores de saida
2.2.1 - Preços Correntes de Saída ou Valor Realizável Líquido
A Avaliação a Valores de Saída parte de uma premissa básica que é o valor pelo qual os ativos podem ser vendidos ou trocados quando deixarem a empresa, ou seja, baseia-se no preço de troca correspondente ao produto ou produção da empresa.
Segundo essa metodologia, quando a empresa opera em um mercado organizado o preço vigente de mercado pode ser considerado uma estimativa bem próxima do preço real de venda em um curto prazo. O Valor Realizável Líquido é obtido, na maioria das vezes, a partir do preço de venda cotado sobre a demanda do mercado.
A maioria dos autores de Contabilidade apresenta vários problemas na avaliação2.2.2 – Valores de liquidação
Esta é uma abordagem que implica na descontinuidade de uma entidade. Pode ser considerada como a mais extrema da hipótese de avaliação a valores de saída.
Por não serem realistas em circunstâncias normais, os valores de liquidação devem ser utilizados em situações específicas, como:
1) quando os produtos e outros ativos tenham perdido sua utilidade normal, ficando obsoletos ou por outro motivo qualquer tenham perdido o seu mercado normal;
2) quando a empresa espera desativar seus negócios em um futuro próximo, de modo que não poderá vender em seu mercado normal.
2.2.3 - Equivalentes Correspondentes de Caixa
Metodologia sugerida por Chambers, que traz no seu bojo o postulado da continuidade.
Chambers (1965) explicita que “uma empresa em continuidade adapta-se sucessivamente pela venda de seus ativos no curso normal de seu negócio, isto é, adota um conceito de liquidação ordenada, em vez de liquidação forçada”. Sob este aspecto toda entidade tem um horizonte de vida definido (ceteris paribus) e logicamente quanto mais ordenada for a liquidação dos ativos, menores serão os prejuízos na fase de liquidação forçada ou de obsolescência do empreendimento.
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