vaiaçao
Devido a este caráter de ordem heterogênea, nas línguas naturais pode ser identificado um fenômeno linguístico denominado variação. As línguas de sinais, por serem naturais, apresentam tais manifestações. Segundo Bagno (2007) existem fatores social ou extralinguística que podem proporcionar à identificação do fenômeno variação linguística, são eles:
Sobre as variações linguísticas, Strobel & Fernandes (1998) consideram as variações regionais e sociais e as mudanças históricas como fenômenos identificáveis na Língua Brasileira de Sinais, o que lhe confirma, mais uma vez, o caráter natural. A variação regional refere-se às variações de sinais que acontecem nas diferentes regiões do mesmo país; já a social representa as variações na configuração de mão e/ou movimento, sem alterar o sentido do sinal, as mudanças históricas estão relacionadas com as modificações que o sinal pode sofrer, devido aos costumes da geração que utiliza o sinal. A seguir, alguns exemplos:
Embora as línguas de sinais sejam de modalidade gestual-visual, em que a informação é percebida pelos olhos e frases, pelos textos e discursos produzidos pelas mãos, o termo fonologia tem sido usado não somente no contexto das línguas orais, mas nos estudos dos elementos que envolvem a formação dos sinais. Stokoe (apud QUADROS, 2004) empregava o termo “quirema” às unidades que formam os sinais, e para referir-se às combinações dessas unidades, utilizava o termo “quirologia”. Ao confirmar que a língua de sinais é uma língua natural, Stokoe e outros pesquisadores passaram a utilizar os termos fonema e fonologia nos estudos linguísticos das línguas de sinais.
Coseriu (1982) propõe que as variantes linguísticas (em qualquer língua, inclusive aLibras)