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Na etapa anterior destacamos a importância do olhar, do registrar e do refletir para a prática formativa. Madalena Freire, em seu livro “Educando o olhar da Observação”, afirma que: “O ato de refletir é libertador porque instrumentaliza o educador no que ele tem de mais vital: o pensar. Educador algum é sujeito de sua prática se não tem apropriado a sua reflexão, o seu pensamento. Não existe ação reflexiva que não leve sempre a constatações, descobertas, reparos, aprofundamento. E, portanto, que não leva-nos a transformar algo em nós, nos outros, na realidade. Na concepção democrática de educação, onde o ato de refletir (apropriação do pensamento) é expressão original de cada sujeito, está implícito que não existe um modelo de reflexão. Cada educador tem sua marca, o seu modo de registrar seu pensamento. O importante é que cada um assuma este seu jeito, momento de hipótese em que se encontra dentro do seu processo”. (Freire. 1996, p. 22)
Agora, vamos nos aprofundar quanto as principais diretrizes que fundamentam a prática de portfólios.
Última atualização: sexta, 4 Set 2015, 11:21

Nesta semana, trabalharemos de maneira colaborativa, fazendo um levantamento das diretrizes necessárias para a elaboração de um portfólio.
Para isso, cada grupo precisará realizar a leitura de um texto e fazer uma lista dos aspectos mencionados que caracterizam este instrumento. Certamente, muitas destas diretrizes são as que caracterizam a avaliação formativa.
Segundo Perrenoud [1991 apud Hadji 2001], "é formativa toda avaliação que auxilia o aluno a aprender e a se desenvolver, ou seja, que colabora para a regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo”.
A avaliação formativa tem características informativa e reguladora [Hadji 2001], ou seja, fornece informações aos dois atores do processo de ensino-aprendizagem: ao professor, que será informado dos efeitos reais de suas ações, podendo repensar e regular sua ação pedagógica e ao