Vacinas VIP E VOP

A VOP (oral) antes de meados de 2012 era a vacina utilizada em todo o esquema vacinal pelo Ministério da Saúde, após essa data ela passou a ser oferecida como 3ª e 4ª doses e também nas campanhas de vacinação. Para as 1ª e 2ª doses, o Ministério passou a oferecer a VIP (injetável) que utiliza o vírus em estado inativado. Até meados de 2012 a VIP era oferecida apenas em clínicas especializadas. Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP). Hoje ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença. As doses da VOP visam manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de polivírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones (nativos) da poliomielite.

De que é feita as vacinas VIP/VOP?

1. Vop ou Sabin (famosa gotinha): produzida a partir de polivírus atenuado vivo (o vírus encontra-se vivo porém, sem capacidade de produzir a doença), é do tipo trivalente.
O último caso no Brasil ocorreu em 1989. No Brasil, apesar das elevadas coberturas vacinais (CV), tanto nas ações de rotina como de campanhas, estas ainda são heterogêneas, podendo reunir condições favoráveis para o surgimento de bolsões de suscetíveis não vacinados. Portanto, existe a necessidade da manutenção de altas coberturas vacinais de forma homogênea, assim como a realização de uma etapa da campanha, para que se possa evitar a reintrodução do vírus selvagem a partir dos países endêmicos.

Frasco da vacina contra poliomielite

Praticamente não há reação, é segura, eficaz, desencadeia uma excelente resposta imune contra os três tipos de poliovírus. Às vezes pode aparecer diarréia. Na vacinação de rotina, deve-se adiar a dose se a criança estiver apresentando vômitos e/ou diarréia grave, pois nesses casos, os vírus contidos na vacina, serão