Vacina
1- segurança: tem que ser protetora e duradoura (anos ou vida toda).
2-mecanismos de ação: essa vacina tem que ter uma resposta imune adequada ao tipo de patógeno que queremos nos proteger.
3-viabilidade: econômica, logística, estável.
Logo, essas 3 características tem que estar associadas em uma vacina ou protótipo vacinal .
O que leva a uma condição protetora após a vacinação?
Tem que pensar na resposta adaptativa. O mecanismo está associado à resposta inata também. Mas a memória imunológica está associada à resposta imune adaptativa, que nos remete a pensar em duas células: linfócitos B e T. Após a ativação adequada dessas células, tornando-as naives, há geração de células de memória.
A resposta imune inata é importante para ativação de célula T porque só o antígeno ligado à molécula de MHC não é suficiente para ativar uma célula T naive, porque ficam faltando os sinais co-estimulatórios (B7-1 e B7-2) nas APCs. Se não tiver esse sinal, a célula T não é ativada e entra em anergia, ou seja, sem a capacidade de combater o antígeno, levando a uma ausência de resposta.
Muitos protótipos vacinais têm como estratégia utilizar moléculas que induzem a produção de receptores do tipo Toll. O reconhecimento do PAMP pelo receptor Toll tem como importância para vacinas ativar macrófagos, isto é, células apresentadoras de antígenos. Se a APC se encontrar com o antígeno e o receptor Toll não for ativado pelo PAMPs, não haverá aumento da expressão de B7-1 e B7-2 e assim, não haverá ativação de célula T. Mas se ativar ativação linfocitária adequada, no final terá formação de células de memória. Quando injetamos um antígeno vacinal, precisamos ter certeza que haverá ativação de linfócito T e B. Assim, o antígeno precisa ser proteico e ser apresentado via MHC com o fragmento da proteína, pois os linfócitos T só reconhecem o patógeno dessa maneira. E para geração de anticorpos as células T precisam ser ativadas para que haja