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Este movimento tinha como objetivo acabar com a distinção entre o artesão e o artista, revalorizando o trabalho manual e tentando recuperar a estética dos objetos produzidos industrialmente para o uso cotidiano.
Três fases são importantes para o movimento acontecer: o questionamento de Henry Cole, as teorias do crítico John Ruskin e os sucessores de Morris.
- Henry cole (1830 e 1860) - convicto de que o baixo nível da produção corrente seja devido a separação entre a arte e indústria, e que, portanto, podia ser melhorado agindo-se no plano de organização e canalizando a obra dos artistas. A exposição Universal oferece oportunidade para fazer um balanço da produção industrial em todos os países. Cole percebeu ausência de trabalhos manuais nas exposições e aproveitou para ilustrar o problema em jornais e revistas.
- John Ruskin (1819 e 1900) - foi a base do movimento, este jamais chega diretamente ao problema da arte aplicada, mas usa seus ensinamentos que são determinantes para todo o curso do movimento. Ruskin diferente de Cole, é um literato e seu interesse estende-se teoricamente à realidade, envolvendo política, economia, arte, geografia, botânica e outros assuntos. Ainda observa a desintegração da cultura artística e percebe que as causas podem ser econômicas e sociais em que a arte é exercida. Como crítico da época, ele distingue 3 gêneros, criticando a falsidade contida na produção contemporânea, são elas:
1. A sugestão de um tipo de estrutura ou de sustentação diferente do real;
Esse primeiro refere-se à estruturas em ferro e conclui que o ferro “pode ser usado somente como ligação, não como sustentação”.
2. O movimento da superfície com objetivo de imitar materiais diversos dos reais, ou representação mentirosa sobre essa superfície, de ornamentos esculpidos;
3. O emprego de ornamentos de