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Glass House – Casa de Vidro
Arquiteto: Philip Johnson
Início da construção: julho de 1949.
Fim da Construção: agosto de 1949.
Local: New Canaan (Estados Unidos)
Terreno: aprox. 1.800 m².

A obra recebeu o primeiro Prêmio Pritzker (“Nobel da arquitetura”) da história, em 1979.

Com divisórias de vidro fazendo a vez das paredes, a simetria dita a regra na obra. Possuindo visão de 180º, o modernista relutante Frank Lloyd Wright, ao visitar a casa teria dito, com uma certa dose de sarcasmo: ’Aqui estou eu Philip. Já estou dentro de casa ou continuo no jardim? Devo tirar meu chapéu ou mantê-lo na cabeça?’.

Embora a casa é a atração principal, Johnson usou o terreno expansivo em torno dele para colocar em prática sua imaginação, e construiu mais treze estruturas que incluem uma casa de hóspedes, uma galeria de arte, e um pavilhão de escultura. A casa de hóspedes, ligado à Casa de Vidro por um caminho de pedra que estabelece sobre o amplo gramado imediatamente que o rodeia, é uma estrutura de tijolo pesado, contrastando a extrema leveza e transparência expresso na Casa de Vidro. A galeria de arte foi feita no subsolo, a fim de não tirar a atenção da casa, tornando-a sem janelas o que é incomum para uma galeria.

Boa parte dos móveis foi desenhada por Mies van der Rohe em 1930, como a cadeira Barcelona. Na sala, há uma pintura do século 17 de Nicolas Poussin. Johnson morou na casa até morrer em 2005. Atualmente, ela segue aberta para visitação.
Deste modo, a casa foi um estudo do arquiteto onde se utiliza uma linguagem mínima de elementos para composição do projeto. Como, o vidro para vedações, vigas e pilares de aço em preto para estrutura e o piso de tijolo, assim os ambientes são divididos por mobílias baixas numa integração total da obra e o banheiro de planta circular ampara o espaço da lareira.
Foi declarada Patrimônio Histórico Nacional em 1997, e ainda é considerada uma maravilha moderna.
O banheiro, que fica dentro do cilindro de tijolos