UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES METODOLOGIAS DE EXTRAÇÃO VISANDO COMPARAR O EFEITO DE EXTRATOS VEGETAIS SOBRE O CRESCIMENTO MICELIANO DE Sclerotium rolfsii IN VITRO RENATO
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91. INTRODUÇÃO
O fungo fitopatogênico Sclerotium rolfsii Sacc., habitante do solo, polífago, pode causar podridão em raízes, colo de plantas jovens, em sementes, danos em plântulas, folhas e frutos (BEDENDO, 1995; FARR et al., 1989).
O fungo produz estruturas de resistência chamadas de escleródios, sendo globosos, pequenos, de 0,5-1,5 mm de diâmetro. Os escleródios são produzidos na ausência de hospedeiros e/ou condições climáticas desfavoráveis (BIANCHINI et al., 1997).
A utilização das plantas como medicamento provavelmente é tão antiga quanto o aparecimento do próprio homem. A evolução da arte de curar possui numerosas fases, porém, torna-se difícil delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve por muito tempo associada a práticas mágicas, místicas e ritualísticas (PASTRO et. al., 2009).
As plantas, pelas suas propriedades terapêuticas ou tóxicas, adquiriram fundamental importância na medicina popular. A flora brasileira é riquíssima em exemplares que são utilizados pela população como plantas medicinais , com atividade farmacológica sobre animais e o homem . As plantas medicinais sempre foram objeto de estudo na tentativa de descobrir novas fontes de obtenção de princípios ativos (SOSSAE, 2002).
A intervenção para o controle de doenças de plantas é feita, normalmente, através de pesticidas. O uso racional desses produtos pode ter, em curto prazo, um efeito satisfatório, no entanto, em longo prazo, torna-se danoso ao ambiente e, ao próprio produtor, além de proporcionar o surgimento de isolados de fitopatógenos resistentes
às
substâncias
químicas
utilizadas
(SCHWAN-
ESTRADA et al., 2003).
KIMATI et al. (1997) mencionam os seguintes ingredientes ativos para o controle do fungo S. rolfsii: a) Preventivo – quintozene (amendoin, batata, feijão e tomate); b) Curativo – tiofanato metílico (ervilha e feijão) e c) Tratamento de
Semente – quintozene (feijão) e captan (soja). De acordo com os dados de
KIMATI et