Uso Irregular de Antibióticos e as Bactérias Super-resistentes
Uso Irregular de Antibióticos e as Bactérias Super-resistentes
Professor: Fabrício
Nome: Carolina Pessanha Manhães
Campos dos Goytacazes/2013 O primeiro antibiótico - a penicilina - foi descoberto por Fleming, em 1928, ao verificar inibição de uma cultura bacteriana de Staphylococcus pela ação de um fungo, posteriormente identificado como sendo do género Penicillium. A substância produzida por este fungo foi denominada de penicilina. Inicialmente, esta descoberta não despertou grande interesse; no entanto, quando da eclosão da 2ª Guerra Mundial, em 1939, intensificaram-se as pesquisas para avaliar o valor quimioterápico da penicilina. Assim, em 1942, por altura de um incêndio numa discoteca em Boston, foi utilizada uma “droga milagrosa” que se mostrou excelente no combate às infecções de pele associadas às queimaduras resultantes do incidente: a penicilina. A partir desta data, a penicilina passou a ser produzida em escala industrial, inaugurando uma nova era para a medicina, denominada a “era dos antibióticos”. Com a descoberta do antibiótico penicilina foi considerada um milagre médico porque ajudou a erradicar muitas das doenças causadas por bactérias. Isto significava que doenças mortais, tais como a tuberculose, a pneumonia, a sífilis e o tétano podiam agora ser tratadas. No entanto, com o tempo, as bactérias começaram a tornar-se resistentes aos antibióticos. Um antibiótico é toda a substância que interfere com a capacidade das bactérias funcionarem normalmente. Pode inibir o seu crescimento (antibiótico bacteriostático) ou matar as bactérias (antibiótico bactericida). Em qualquer dos casos, os antibióticos atuam atacando a parede bacteriana, a membrana celular ou outros constituintes bacterianos necessários para a vida e reprodução bacteriana. Os antibióticos são usados para tratar infecções bacterianas, que variam desde doenças quase mortais, como a meningite, a