era bacteriana
Cada época teve seu fardo de sofrimentos e perigos mas abrigou a esperança1
As bactérias são parte integral e inseparável da vida na terra. Elas são encontradas em qualquer lugar, revestem a pele, as mucosas e cobrem o trato intestinal dos homens e dos animais. Elas estão intrinsecamente ligadas às vidas de organismos e aos amplos ambientes em que habitam.
Muitas bactérias são inofensivas. Algumas são benéficas para seu hospedeiro (homem, animal, planta) e provêem nutrientes ou proteção contra patógenos e doenças, limitando a habilidade de colonização de bactérias nocivas.
Porque as bactérias têm um curto tempo de geração - minutos ou horas - elas podem responder rapidamente as mudanças do ambiente. Assim, quando os antibióticos são introduzidos no ambiente, as bactérias respondem tornando-se resistentes àquelas drogas.
A resistência aos antibióticos se desenvolve como uma natural conseqüência da habilidade da população bacteriana de se adaptar. O uso indiscriminado de antibióticos aumenta a pressão seletiva e, também, a oportunidade da bactéria ser exposta aos mesmos. Aquela oportunidade facilita a aquisição de mecanismos de resistência.
A resistência aos antibióticos é inevitável e irreversível! Uma conseqüência natural da adaptação da célula bacteriana a exposição aos antibióticos. O uso intenso de antibióticos na medicina, na produção de alimentos para animais e na agricultura tem causado um aumento na resistência àquelas drogas em todo mundo.
A resistência antimicrobiana tornou-se o principal problema de saúde pública no mundo, afetando todos os países, desenvolvidos ou não. Ela é uma inevitável conseqüência do uso indiscriminado de antibióticos em humanos e animais. Na Europa e na América do Norte, Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA), Streptococcus pneumoniae não susceptível à penicilina (PNSSP), enterococos resistente à vancomicina (VRE) eEnterobacteriaceae produtoras de beta-lactamase de espectro ampliado (ESBL) têm emergido e