Uso dos indicadores educacionais pelos supervisores de ensino
O Supervisor de Ensino tem múltiplos e importantes papéis nas escolas em que atua, e um dos mais relevantes é contribuir para que a escola alcance seu principal objetivo: melhorar o aprendizado dos alunos. Sua visão difere da visão dos integrantes da escola porque ele é um agente externo que atua em outras unidades, e supostamente, tem muita experiência administrativa e pedagógica a ser partilhada/dividida com os protagonistas escolares.
Tais fatores favorecem o processo de avaliação formativa, onde a avaliação da qualidade da escola é apenas o primeiro passo. A auto-avaliação pode apontar e indicar para as escolas as fragilidades e ranços dos currículos e programas, dos procedimentos e das didáticas. Auto-avaliar tem a ver com maturidade: deparar-se com o que se faz para se organizar, buscar saberes, superação, qualidade, analisar, refletir. Agir sobre os resultados de uma auto-avaliação com seriedade e foco é o que deve interessar a toda equipe escolar.
Se isso acontecer nas escolas, é possível afirmar que o supervisor de ensino poderá atuar junto à equipe escolar das instituições de ensino, coordenando as práticas pedagógicas, bem como acompanhando o desenvolvimento do currículo. Isto é, desenvolvendo sua competência e qualificação profissional para analisar/avaliar os resultados das avaliações internas e externas em cada escola de forma mais ampla, mais eficiente. Se a expectativa deve ser a de que os supervisores contribuam para a melhoria da qualidade das escolas sob sua supervisão, então a avaliação e autoavaliação são fundamentais.
O trabalho desenvolvido pelo supervisor de ensino envolve professores, direção, alunos e pais de alunos.
Com os docentes, deve se reunir individualmente ou em grupo para troca de idéias/experiências sobre o trabalho a ser realizado em classe, efetivando o planejamento através da contemplação do currículo escolar. Deve ainda, promover momento para