Uso de rfid para controle de bagagens

Introdução

Considerado um serviço de luxo, inacessível para a maioria dos brasileiros ainda no final da década de 90, a utilização do transporte aéreo em nosso país nunca foi algo tão comum e cada vez mais próximo da realidade de uma grande fatia da população.

Alguns fatores que contribuíram para esse cenário são, além da expansão do próprio mercado de transporte aéreo e conseqüente queda das tarifas, o aumento no poder de compra dos brasileiros e as facilidades para adquirir pacotes de turismo e vôos com pagamento facilitado.

No fluxo contrário ao grande crescimento de demanda do setor, os aeroportos brasileiros e os próprios procedimentos das companhias aéreas pouco ou nada se adequaram para oferecer os serviços com a qualidade que o consumidor deseja.

Para termos idéia da dimensão desse crescimento, o tráfego de passageiros nos aeroportos brasileiros cresceu mais de 50% entre os anos de 2006 e 2010, segundo dados do anuário estatístico da Infraero, ultrapassando a marca de 155 milhões de passageiros nos 67 aeroportos administrados pela companhia.

Nesse cenário de crescimento acelerado sem evolução compatível da infraestrutura, as bagagens, item obrigatório para a grande maioria das viagens, representaram o segundo maior motivo de reclamação dos usuários de transporte aéreo em 2010, segundo a ANAC, ficando a frente de até mesmo de itens como atrasos e cancelamentos de vôos.

A perda ou extravio de bagagem consiste em um dos piores imprevistos para o viajante. Para os passageiros que estão no percurso de ida, chegar ao destino sem suas bagagens pode trazer sérios problemas como a perda do acesso a medicamentos essenciais, roupas específicas para as ocasiões planejadas, além de equipamentos, documentos ou qualquer outro objeto necessário no destino. Para quem está retornando, além de todos esses fatores, temos grandes possibilidades de perda de compras efetuadas durante a viagem. Independente do caráter da viagem ou conteúdo das bagagens, em