Uso da meteorologia em pró ao controle da poluição do ar
INTRODUÇÃO
Quando se fala em controle de qualidade do ar, logo se lembra em filtros , rodízios de carros, catalizadores, monitoramento da emissão de gases, etc. mas existem outros fatores que podem auxiliar na dispersão , são os fenômenos atmosféricos.
Fenômenos como ventos, chuvas, instabilidade do ar, que agem de maneira direta na qualidade do ar de uma determinada região, outros fatores também como topografia, edifícios, tipo de solo, também podem influenciar nessa qualidade.
O vento é um excelente dispersor de poluentes carregando para longe essas impurezas, mas se no seu trajeto encontrar uma cidade, o que temos aí é só uma transferência do problema.
Outro fenômeno que ajuda na dispersão dos poluentes são as chuvas , elas lavam a atmosfera, decantando não só os materiais particulados, mas também ajudam na dissolução de gases como o SO2 e os Nox.
Por que determinar a meteorologia de uma área?
É importante para a empresa, que está preocupada com o meio ambiente, saber como funciona o clima e os fenômenos que agem na sua região; seus ventos predominantes, os tipos de chuvas que podem atingir sua área (existem outros tipos de chuva além das frontais, existem as orográficas e as locais), e fazer um monitoramento diário das condições do tempo afim de se obter um melhor aproveitamento de seu equipamento sem causar danos ao meio ambiente.
O avanço de uma frente fria também causa variações nos ventos, principalmente na direção, o ar frio é mais pesado e causa assim uma retenção dos poluentes em baixos níveis, perfeitamente visíveis nas inversões térmicas, essa sujeira suspensa na atmosfera pode estender-se em alguns casos a 3000m de altitude.
Toda esta situação só vai ser quebrada com o avanço da primavera e verão. As chuvas principalmente as locais ou do tipo pancadas, voltarão a lavar a atmosfera, onde a atmosfera perde as características de estabilidade e torna-se instável.
PROBLEMAS CAUSADOS