Usina nuclear
No contexto atual, a construção de uma matriz energética rica e eficiente tem sido um dos principais objetivos das nações de todo o mundo, sejam entre aquelas que já se encontram em confortável situação econômica, seja entre aquelas que almejam atingir patamares de desenvolvimento cada vez maiores. E ao mesmo tempo, a preocupação com as questões ambientais torna-se cada vez mais presente no cenário internacional. Assim a energia nuclear, voltou à agenda internacional da produção de eletricidade como alternativa aos combustíveis fósseis, por ser considerada uma fonte limpa, uma vez que sua operação acarreta emissão de baixos volumes do gás carbônico. Além de ser considerada uma fonte de energia limpa, outro fator que favorece a implementação da energia nuclear no Brasil, são as grandes reservas de urânio aqui existentes, as quais ocorrem principalmente nos estados da Bahia e Ceará. No Brasil, apenas as fontes energéticas hidráulicas e petróleo é que são realmente aproveitadas. Cerca de 90% do suprimento de energia do país tem como fonte de geração as usinas hidrelétricas. Contudo, o crescimento atual de demanda, escassez de oferta e restrições financeiras e ambientais ao sistema indica que futuramente o suprimento de energia exigirá o aproveitamento de fontes alternativas de energia. (ANEEL, 2002). A busca por novas fontes de energia ocasionada pela crise do petróleo em 1970 despertou a atenção dos investidores para as possibilidades de energia nuclear, que em poucos anos passou de uma participação insignificante de 0,1% para 17% da produção mundial de energia elétrica, ocupando a terceira posição entre as fontes geradoras. (ELETRONUCLEAR, 2001). A energia nuclear consiste basicamente na divisão do átomo, tendo por matéria prima um mineral altamente radioativo, como o urânio, o plutônio e o tório. O mineral mais utilizado, devida a sua elevada disponibilidade é o urânio. Este se constitui em um dos elementos tóxicos mais