usina integrada x usina semi-integrada
Para a produção de aço, existem duas rotas tecnológicas alternativas: usinas integradas e semi-integradas (mini-usinas). As usinas integradas consistem na transformação do minério de ferro em aço e deste em produtos finais (laminados). Já as usinas semiintegradas começam seu processo na aciaria, utilizando sucata ferrosa como insumo básico. figura 2 traça esquematicamente as principais características dos dois processos.
Como demonstrada nas figuras 3 e 4, a principal diferença entre as usinas integradas e semi-integradas é a ausência da etapa de redução do minério de ferro pelas mini-usinas. A etapa de redução consiste na transformação do minério de ferro em ferro-gusa, ferro-esponja (DRI) ou ferro briquetado a quente (HBI), sendo utilizados para isso, altos-fornos (a coque ou a carvão vegetal) ou instalações de redução direta. Cerca de 95% das usinas integradas, em todo mundo, possuem altos-fornos, enquanto as demais contam com unidades de redução direta.
Os anos 50 e 60 foram responsáveis por um grande boom na produção mundial de aço. Nesta época, a demanda por aço crescia a uma taxa de aproximadamente 6% ao ano, devido principalmente ao crescimento da procura por bens de consumo em geral, como eletrodomésticos, carros, etc. Para suprir esta demanda, a melhor opção econômica e tecnológica, eram os ‘grandes’ altos-fornos, construídos com capacidades de produção da ordem de 4 a 6 milhões de toneladas de ferro gusa líquido/ano. Estas usinas, conhecidas como integradas, apresentam todas as etapas de produção e de beneficiamento do aço, ou seja, redução do minério, refino do aço e laminação. Ainda hoje as usinas são chamadas deintegradas, quando apresentam este esquema de produção. O processo utilizado para o refino do aço, em 1950, era principalmente os fornos Siemens-Martin, processo desenvolvido por Karl Wilhelm Siemens em 1868. Porém, uma inovação radical aconteceu no início da década de 50, quando