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12/12/2011 às 21h33 - Atualizada em 12/12/2011 às 21h35
Efeitos e consequências da crise financeira mundial
Jornal do BrasilClóvis Abreu Vieira
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País - Sociedade Aberta
12/12/2011 às 21h33 - Atualizada em 12/12/2011 às 21h35
Efeitos e consequências da crise financeira mundial
Jornal do BrasilClóvis Abreu Vieira
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Considerando o velho debate entre otimistas e pessimistas, o que nos reserva em 2012? Certamente, os otimistas irão argumentar que “o pior ficou para trás”, notadamente na União Européia, onde os efeitos da crise financeira foram mais intensos, e inicia-se uma transição para o crescimento. Para os pessimistas, tudo é “questão de tempo” para que a moratória se espalhe como um vírus e até mesmo que a depressão faça reviver a crise de 1929
Esta desigualdade de entendimento permite-nos intuir que ambos não estejam corretos em suas previsões. Aos otimistas, que fique claro que uma crise dessa magnitude não se resolve tão rápido, devendo-se prolongar por um prazo maior, quiçá a Copa do Mundo no Brasil. Aos pessimistas cabe lembrar que estão apressando as graves conseqüências, sem levar em conta que a sociedade ainda acredita em saídas e os agentes econômicos consideram ser a alocação de recursos em títulos públicos uma forma sensata de poupar para o futuro.
O cenário para a economia mundial indica que os EUA deverão perdurar um longo período de crescimento em torno de 1% a.a, e o FOMC deverá anunciar novas medidas de estímulo à economia. A União Européia ficará próxima de zero, e condicionada às diferenciações entre países componentes, com um melhor desempenho para a Alemanha. O recente acordo fiscal desenhado na reunião de Bruxelas compra tempo para a sua solução, ativo mais precioso nos dias atuais.
A China, que tem uma economia bastante dinâmica, será preciso verificar como ficará o país que mais se tem beneficiado do crescimento mundial nas últimas décadas. A ameaça inflacionária está sendo