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Professores da educação básica das escolas municipais de Teófilo Otoni foram entrevistados através de um questionário qualitativo e quantitativo sobre a percepção dos participantes a cerca da educação inclusiva
Foram entrevistados 57 professores da educação básica e 74% destes já tiveram experiência com alunos deficientes, no entanto apenas 23% dos entrevistados possui curso de especialização em atendimento a crianças com deficiência. Ao serem questionados sobre a oportunidade de capacitação em cursos e/ou programas voltados à educação inclusiva, 67% responderam ter a oportunidade de participar, porém não participam devido ao excesso de trabalho. Quando questionados sobre quem financia esses cursos, 35% dizem ser do próprio bolso, 26% não possui nenhum curso, 25% tiveram os cursos financiados parcialmente pelo governo e 14% totalmente pago pelo governo.
Durante as questões qualitativas, perguntou-se o que eles entendiam por educação inclusiva e vale ressaltar que 16% das respostas tiveram que ser eliminadas por não haver entendimento da questão por parte dos participantes.
Professor 01 - “Entendo que deva haver uma efetiva integração entre os alunos existindo uma troca de experiência e a mútua construção do saber sistematizado”; Professor 02 - “Uma educação que enxerga as possibilidades de todos, indistintamente, além de viabilizar meios de potencializá-los ainda mais para serem verdadeiros cidadãos”; Professor 03 - “Seria a garantia de igualdade nas oportunidades para pessoas portadoras de necessidades especiais, o que realmente não está ocorrendo, pois a grande maioria dos educadores é leiga no assunto”; Professor 04 - “É uma educação em que alunos deficientes aprendam, socializem e possam futuramente ter certa independência exercendo seu