unopar
Um drible pode ser realizado de várias formas e com velocidades variadas.
No processo de ensino e aprendizagem desse fundamento destacam-se três erros comuns:
1. olhar para a bola;
2. impulsionar a bola com a palma da mão;
3. driblar a bola excessivamente alta.
Considerando a definição apresentada, sugerimos algumas possibilidades de aplicação em aula.
A) EXERCÍCIOS
Drible
Situação inicial: alunos dispostos em círculos, cada um com uma bola.
Ação: o aluno deverá executar diferentes maneiras de manusear ou conduzir a bola sem deslocar-se, tais como: passar a bola ao redor de uma das pernas ou entre as duas, executando um “8”; quicar a bola entre as pernas; passar a bola ao redor da cintura; quicar a bola fazendo-a passar por trás do corpo, etc.
Dribles em movimento
Situação inicial: alunos espalhados aleatoriamente pela quadra, cada um com uma bola.
Ação: realizar, em deslocamento, diferentes fintas (com o objetivo de mudar de direção) do Basquetebol, tais como: trocar a bola de mão, driblar entre as pernas e por trás do corpo e realizar o giro. Os cones são muito utilizados para a delimitação de espaço e para a simulação do marcador nesses exercícios.
Com relação à utilização dos exercícios para o ensino do drible, o principal problema refere-se à necessidade de material; no caso, grande número de bolas. Além desse problema, quanto ao aspecto técnico, a maioria dos exercícios não promove as correções relativas aos erros comuns indicados e, da mesma forma que outros exercícios, sua execução isolada o distancia das situações reais de jogo. Como aspecto positivo, os exercícios citados e também tantos outros existentes na literatura possibilitam na relação professor/aluno correções e intervenções posturais no gesto executado.