união européia
Muitos autores, economistas e cientistas políticos não consideram o Benelux como a origem da UE, mas sim a CECA. Criada em 1952, ela era composta pelos países do Benelux juntamente à França, Itália e Alemanha Ocidental. Por conta disso, também era chamada de Europa dos Seis.
A criação da CECA esteve diretamente ligada ao Plano Schuman, que foi um planejamento econômico do governo francês para integrar a produção siderúrgica dos seis países em questão. O objetivo maior era estabelecer um acordo com a Alemanha Ocidental para que ambas compartilhassem a produção de carvão mineral e minério de ferro na região da Alsácia-Lorena (França) e de Sarre (Alemanha). Tais regiões encontram-se na fronteira dos dois países e foram historicamente envolvidas por disputas territoriais entre as duas nações.
Diante disso, a CECA se caracterizou por uma integração do mercado siderúrgico, objetivando uma maior integração industrial envolvendo os seis países.
3º Estágio: Mercado Comum Europeu (MCE) ou Comunidade Econômica Europeia (CEE).
Com a fragmentação da Europa em vários Estados, os países-membros da CECA reconheciam que era necessário ampliar o mercado consumidor interno e acelerar o desenvolvimento de sua produção industrial. Em vista disso, foi criado em 1957, com o Tratado de Roma, o Mercado Comum Europeu, que também é chamado de Comunidade Econômica Europeia.
Além dos países da antiga CECA, integravam o bloco econômico os seguintes países: Inglaterra, Irlanda e Dinamarca, a partir de 1973; Grécia, a partir de 1981; Espanha e Portugal, a partir de 1986. Era a Europa dos 12.
A CEE era caracterizada pela proposta do estabelecimento de uma livre circulação de mercadorias, serviços e capitais. Além disso, foi pela primeira vez colocada em um bloco econômico a possibilidade de permissão à livre movimentação de pessoas entre os países-membros.
Com o final da Guerra Fria, em 1989, a Alemanha Oriental