União Europeia
Primeira potência comercial do mundo, a União Européia representa 20% do volume total das importações e das exportações mundiais. O comércio livre entre os seus Estados-Membros tem papel de liderança nas iniciativas de liberalização do comércio mundial, no interesse mútuo dos países ricos e dos países pobres.
A intensificação das trocas comerciais incentiva o crescimento para o benefício de todos. Os consumidores têm uma escolha mais vasta de produtos. A concorrência com os produtos importados faz baixar os preços e aumenta a qualidade. A liberalização do comércio oferece aos produtores mais competitivos condições de concorrência leal com os concorrentes de outros países, cujos governos são obrigados a reduzir os direitos de importação criados para proteger as empresas nacionais.
A União Européia tem como filosofia de base abrir o seu mercado às importações desde que os seus parceiros façam o mesmo. Está igualmente disposta a liberalizar o comércio dos serviços, embora tenha em conta a situação dos países em vias de desenvolvimento, permitindo a estes últimos abrir os seus mercados a um ritmo mais lento do que os países industrializados e ajudando-os simultaneamente a integrar-se no comércio mundial.
A supressão dos entraves ao comércio livre na União Européia contribuiu em grande medida para a sua prosperidade, o que reforçou o seu empenho na liberalização do comércio mundial. Tendo eliminado os direitos aduaneiros aplicáveis ao comércio entre eles, os Estados-Membros uniformizaram igualmente os direitos aduaneiros aplicáveis às mercadorias importadas do exterior, o que significou que os produtos pagavam o mesmo direito, independentemente de entrarem na UE através dos portos de Atenas ou de Hamburgo. Por conseqüência, um automóvel proveniente do Japão sujeito a direitos de importação à sua chegada à Alemanha pode ser expedido para a Bélgica ou para a Polônia e ser vendido nestes países como um automóvel alemão,