União europeia
Após a Segunda Guerra Mundial, os países da Europa ainda viviam um clima de tensão e um forte sentimento nacionalista. Para evitar futuros atritos, a idéia de integração ganhou força. Assim, com o objetivo de começar a unir a política e economia europeia e assegurar uma paz duradoura e os princípios da igualdade e cooperação, Jean Monnet, Robert Schuman e Konrad Adenauer desenvolveram a Declaração Schuman, para a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) tendo como países membros a Alemanha, a Bélgica, a França, a Itália, o Luxemburgo e Holanda. Visando recuperar a posição como agente e influenciador internacional, que estava em declínio desde as Guerras Mundiais, em 1957, estes seis países assinaram o Tratado de Roma. O qual visava prorrogar o período de cooperação, assim como a criação da Comunidade Econômica Europeia (CEE), que instituiu a união aduaneira, e a Comunidade Europeia de Energia Atômica (Euratom) para o desenvolvimento de energia nuclear. Assim supressão dos direitos aduaneiros, até 1970, aumentou em seis vezes o crescimento do mercado interno em contrapartida do aumento de três vezes do mercado internacional. Em janeiro de 1973, a Dinamarca, Reino Unido e Irlanda aderiram à União Europeia. Em 1974 é criado o Fundo Europeu de Desenvolvimento, que assegura a assistência para melhoria nas estradas, comunicações, atração de investimentos, criação de empregos e, o mais importante, auxílio aos países mais pobres com transferência de recursos para estes. Possibilitando a facilitação de entrada dos países menos favorecidos da Europa. Atualmente esta política tem participação de um terço do orçamento europeu. Em 1979 ocorreu a primeira eleição direta, com participação dos cidadãos, para ao Parlamento Europeu. Os deputados não são organizados por grupos políticos nacionais, mas sim por grupos pan-europeus, ou seja, conservadores, liberais, verdes, etc. Com a adesão da Grécia, de