UNIOU
A própria intervenção militar foi um pedida da sociedade da época contra o caos que estava o país nas mão do Jango.
Foi um período de estabilidade e de estabilização institucional. A indústria cresceu e os meios de comunicação eram relativamente livres.
Apesar da grande perseguição aos comunistas foi a ditadura latino-americana que menos matou seus opositores.
Comparado com a ditadura chilena e argentina (nem falo da pior de todas: Cuba) fomos bem menos rigorosos.
Garrastazu Médici em seu governo incentivou uma euforia desenvolvimentista. O regime militar passou a ser mostrado nos meios de comunicações como um veículo de ordem e progresso. Não faltaram oportunidades para demonstrar ao mundo o crescimento exponencial do país, incentivando a entrada de capital volátil externo, por empréstimos e investimentos no mercado monetário
Médici com a ajuda dos radicais de direita derrotou e destruiu qualquer possibilidade de reação da esquerda, pois tinha a opinião pública nacional e mundial a seu favor devido ao “milagre econômico”, à propaganda institucional e o financiamento externo para a manutenção da ditadura. Os meios de comunicação demonstravam que o caminho seguido pelo regime era o correto, havia a censura que impedia a visão dos problemas brasileiros. O rádio, a televisão e os jornais, só mostravam notícias e pontos positivos.
A ditadura militar interrompeu o processo democrático brasileiro que durava desde o fim do Estado Novo de Vargas em 1945. Em 1º de Abril de 1964, o Congresso Nacional era aberto às pressas para que fosse declarada vaga a presidência da República, este gesto atropela a constituição pois o presidente João Goulart ainda estava em território nacional.
Ranieri Mazzilli, presidente da Câmara, assume figurativamente a presidência. A grande imprensa, a mesma que hoje é chamada de comunista pelos fascilósofos, apoia o golpe e declara a fuga do presidente