Unidades Legais de Medidas
Desde épocas remotas sempre houve a necessidade da criação de unidades de medidas para utilizar-se no comércio em geral, entre outros fins. Através dos tempos, cada povo teve seus padrões de unidades de medidas peculiares. Unidades estas imprecisas e que geralmente tomava como referência o corpo humano. Alguns exemplos são: o pé, o palmo e a polegada. Desta forma, o intercâmbio comercial entre as diferentes regiões era dificultado, sendo que cada lugar tinha seu próprio sistema de medidas particular.
Com a crise feudal, houve transformações no que se refere aos sistemas de medidas. Havia a necessidade de estabelecer-se uma adequação entre os interesses dos nobres e os comerciantes. Ocorrendo a criação de Estados Nacionais, por consequência, houve também a elaboração de unidades monetárias, de um idioma nacional e também, da padronização de pesos e medidas, melhorando assim a fluidez comercial. No século XVII, com a Revolução Científica, houve a necessidade de uma maior exatidão e padronização das medidas.
A partir do final do século XVIII, na Revolução Francesa, uma nova legislação metrológica foi aprovada, tomando como comprimento a décima-milionésima parte do quadrante do meridiano da Terra. Em 1799, o Sistema Métrico Decimal, criado pela Academia de Ciências da França, foi aceito e adotado por muitos países, assim como o Brasil.
Primeiramente, foram adotadas três unidades básicas de medida: o metro, o quilograma e o segundo. Mas a ciência e a tecnologia exigiam mais precisão nas medições. Em meados do século XX, o Sistema Internacional de Unidades (SI), com sofisticação maior, foi finalmente consolidado.
1- Grandezas e Unidades
O produto de um número por uma unidade representa geralmente o valor de uma grandeza. Podemos utilizar várias unidades diferentes para uma dada grandeza. Um exemplo é a velocidade de uma partícula, que pode estar representada por v= 25m/s = 90km/h, sendo o m/s e o km/h duas unidades diferentes