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Segundo Álvaro Louveira, funcionário do Banco de Moçambique, o crédito mal-parado reduziu de 3.1 por cento em 2006 para 2,4 em 2011 e o rácio de solvabilidade transitou de 13 para 18 por cento, situando-se nos níveis recomendáveis internacionalmente.
Moçambique registou um crescimento do sistema financeiro, ao passar de cinco bancos em 1997, para 18 em 2011, com uma rede bancária de 45 por cento.
“A evolução do sistema financeiro foi acompanhado por alguma robustez do próprio sistema, se tomarmos em consideração que o credito mal-parado reduziu de 3.1 em 2006 para 2.4 em 2011, bem como se tomarmos em consideração que o rácio de solvabilidade transitou de 13 por cento em 2006 para 18 por cento em 2011, o que é recomendável internacionalmente. Tomando como base o Comité de Basileia que é de 8 por cento, podemos dizer que o nosso sistema é de facto robusto”, explicou.
O Banco de Moçambique considera que, devido à solidez do sistema financeiro, a economia nacional teve uma certa resistência ao efeito da crise financeira internacional.
Apesar dessa robustez, o sistema financeiro ainda tem desafios por superar ao nível do financiamento bancário à economia, bem como no que refere a monitização da economia
O nível de monitização da economia passou de 25.6 por cento, no ano 2000 para 42.7, em 2011. Apesar deste crescimento considerável, o mesmo está abaixo da média da região da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), que é de 68 por cento
A evolução do sistema financeiro foi acompanhado pelo incremento do financiamento bancário, que passou de 17.3 por cento em 2000 para 29.1 em 2010, estando, mesmo assim, ainda abaixo das médias dos países da SADC e da África Subsahariana, que se situam nos 45.8 porcento e 89.5 por cento, respectivamente.
Louveira revelou estes