Umbanda
Umbanda
Novembro de 2014
A religião é uma das dimensões mais significativas, senão a mais importante, da pessoa humana e uma das que diferencia melhor os humanos dos animais. Ela influencia o modo como se encara o mundo e os homens, as alegrias e o padecimento, o modo como se vive a vida familiar (atitude frente ao aborto, divórcio, número de filhos e dentre inúmeras coisas), a maneira como se interpreta e vive a sexualidade, a tolerância ou o racismo, a política, a profissão sentido da vida e da morte. Ela pode ser decisiva no uso ou não uso de drogas, condiciona a educação familiar, está presente nos ritos de nascimento, de iniciação adolescência, no casamento, na morte. As marcas religiosas são tão fortes na vida humana, que esta não se concebe nem se pode explicar sem o recurso à religião.
A variedade de religiões, bem como a diversidade de práticas ou dogmas religiosos, torna-se árduo e quase impossível interpretar o fenómeno religioso em si e trazer uma definição única do que é religião. Há também as chamadas seitas onde há necessidade de fazer uma distinção entre uma religião intrínseca e excelentemente intencional e uma religião extrínseca com motivações incapazes ou duvidosas” (J. Barros, 2000, p. 15).
No fenômeno religioso a subjetividade e a objetividade são aspectos também interior e exterior, individual e outro social. Entretanto, é possível chegar-se a uma definição aceitável e coerente em relação a uma definição do que é religião. Segundo Domingues considera a religião, como “religação ao infinito ou reatenção ao essencial (Ferreira, 2002). O significante em religião é o homem reconhecer a existência de um ser superior do qual depende e a ele se liga através da fé e do compromisso moral assumido.
“Naturalmente que isto pressupõe um conjunto de doutrinas expressas num livro sagrado, um ritual de natureza simbólica, um comportamento moral