Uma verdade incoveniente
Hoje em dia, o mundo está refletindo para encontrar soluções no intuito de reduzir os problemas que envolvem as questões ambientais, problemas esses que fazem com que a qualidade de vida da sociedade fique prejudicada. Assim, é notável que a gestão ambiental seja uma prioridade fundamental no âmbito de minimizar as alterações do meio ambiente, proporcionando assim uma melhor qualidade de vida populacional (PINHEIRO, 2011).
A população urbana vem crescendo cada vez mais ao longo dos anos, em conseqüência as cidades também crescem, com seus prédios, ruas, calçadas, etc. (Lombardo, 1990). O que contribui muito no calor excessivo das cidades.
A presença da vegetação dentro dos centros urbanos vem adquirindo extrema importância, pois quebra a artificialidade do meio, além de possuir um papel primordial na melhoria da qualidade do mesmo. Dessa forma, a arborização urbana vem se tornando cada vez mais um agente importante na melhoria do microclima local, na diminuição da poluição e sem contar o papel estético inerente ao seu próprio uso.
A cada dia, a cidade vem ganhando mais destaque e interesse na vida de cada indivíduo, uma vez que, passo a passo, a humanidade caminha para uma vida eminentemente urbana, definida em seus aspectos quantitativos e qualitativos, suas dinâmicas e conteúdos. Ela reproduz a história, assim como as relações que o homem teve, e tem do espaço, do habitar, do trabalhar, do comer, do beber, do conviver, enfim do viver (BONAMETTI, 2000).
Porém, a arborização urbana e os outros elementos existentes na maioria dos centros urbanos (postes de iluminação pública, fiações, telefones públicos, placas de sinalização entre outros), convivem em desarmonia devido à ausência de planejamento tanto da arborização, quanto dos outros componentes desse espaço. Nenhum ambiente é mais alterado que o meio urbano, devido aos atuais modelos de edificações e loteamento do solo que restringem os espaços determinados às áreas verdes. Essas restrições