Uma reflexão sobre a volência na família
Muitas são as manifestações de violência na sociedade atual! É bem verdade que todos vivemos preocupados com os índices de criminalidade que crescem assustadoramente, sobretudo preocupa o crescente índice de menores infratores; todos os dias se veem menores sendo flagrados praticando crimes, estamos cansados de ouvir a mídia noticiar barbaridades cometidas por menores.
Fatos como estes, levam-nos a questionamentos, na busca de compreender o porquê acontece.
Tal pergunta não tem como não poderia ter apenas uma resposta. A ausência do Estado no estabelecimento de políticas de reintegração é a mais comum, mas isso não evitaria o primeiro crime, muito menos asseguraria a inocência, a doçura e a beleza de ser criança. A questão vai além das Leis que punem e corrigem, chegam àquelas que previnem; saúde, emprego e educação, me parecem ausentes na vida de todos, ou pelo menos da maioria daqueles que enveredam na vida do crime. Sabemos que apenas tendo acesso à saúde, a o emprego e à educação não evitaríamos a criminalidade, outros meios são desejáveis. A religiosidade e a família são outras instituições que me parecem distantes do coração e da vida de muitos. Por uma, quase geral, crise moral as famílias deixam de cumprir seu fundamental papel de educar, os filhos jogaram no lixo o respeito por seus pais. Em 1994 a Igreja Católica promoveu intensa reflexão sobre os valores familiares através da Campanha da Fraternidade que teve o lema “A família, como vai?”. Naquela ocasião já muitos problemas assolavam e desestruturavam as famílias, hoje ao que se percebem os problemas se intensificaram, e assistimos uma verdadeira desvirtualização dos valores humanos. Muitos são os “ataques” a educação familiar, aquela que os pais transmitem a seus filhos, as crianças correspondem a tempo real com pessoas de todo o mundo através dos sites de relacionamentos, como o Orkut, facebook e o MSN adotando costumes e hábitos alheios aos preceitos e