Uma questão de sobrevivencia

Uma questão de sobrevivência A cabeça doía bastante, estava exausto, faria tudo por um copo de água, sem sua máquina e nessas condições, não tinha mais nada que pudesse fazer. Não estaria nessa situação se não fosse tão autoconfiante. Era um grande inventor e aventureiro, estava trabalhando em sua mais nova invenção, uma máquina que pegava moléculas de água da umidade do ar e as transformavam em água potável. Primeiramente as moléculas eram puxadas por um exaustor pequeno de metal em formato de hélice, depois congelavam em uma temperatura de -10ºC. Quando derretiam, passavam por um filtro, que era formado por areia, carvão e outros materiais naturais que deixavam a água limpa e filtrada. E por fim, a água escorria e enchia um recipiente de plástico em formato cilíndrico parecido com um cantil. Como morava em um local úmido, queria testar sua invenção em um lugar quente, sem muita umidade, e como era aventureiro e queria conhecer o deserto, encontrou seu destino e partiu o quanto antes. Já que a viagem estava sob controle, e a família não gostava de suas aventuras, não avisou ninguém sobre seu rumo ao deserto. Quando chegara perto de seu destino, partiu em seu camelo. Suas coisas e a máquina eram seguradas por cordas grossas, dividindo o peso entre os dois lados do camelo, que não estava nem um pouco cansado, já que era grande e não muito velho. Partindo tranquilamente por um dos locais mais quentes e secos da Terra, começou a ventar um pouco, o sopro quente ressecava seus lábios grandes e rosados. Mas depois de pouco tempo, o pequeno vento se tornou uma grande tempestade de areia. Seu camelo ficou desesperado e começou a correr como um leão esfomeado a procura de comida. O homem não aguentou e caiu de seu meio de transporte. Nisso, o animal foge para longe junto com suas coisas e a máquina. Com o impacto, bateu a cabeça e quebrou a perna. Estava perdido, cansado e com mínimas chances de sobreviver. Não estivesse ele em pleno século XXX, já