Uma historia inacabada
Uma vida pálida É seis de outubro... Fim do Oktoberfest. É uma data complicada, pois é no ultimo dia de Oktoberfest, que a festa fica mais agitada, e as melhores encenações são feitas nesse dia. No dia de Oktoberfest “voltamos” para os dias em que as garçonetes eram chamadas de “moça do bar”, os caras cantavam elas, e as prostitutas eram gordas e isso era atraente. E era muito elegante ser um homem completamente grosseiro, sujo e rubro. Era normal, as filhas perderem a noção do álcool, e neste dia, era o dia de dormir com quatro caras no mínimo. Estava tudo bem para os pais nesses dias de Oktoberfest... Mais necessariamente, o ultimo dia. Estamos no século XXI, então essas normalidades foram, revistas, e agora tem um limite para consumo de álcool, se deitar com garotos não é legal, e ser grosseiro não é nada bom. Prostitutas? Nem pensar. Principalmente as gordas. Meus pais, Lílian e Rob, me incentivam a ir nessa festa... Pelo menos no ultimo dia... Meus amigos estarão lá e vai ser tudo lindo. Bom... Pelo menos é essa a mensagem que eles querem me passar. Mais na verdade eu ouço: “Vá lá pagar mico, ficar sentada e ver um bando de adolescentes se embebedarem enquanto seus pais fazem vista grossa para isso. Não durma com um cara, mais beije-o. E não se esqueça de NÃO voltar para casa. Durma na casa de uma amiga bêbada. Seja louca, cheia de frescuras e bem retardada, pois adolescentes são assim.” Pois bem... Lógico que eu não faria nada disso... Eu talvez fosse lá... Olharia o pessoal, e me sentaria em algum lugar para olhar meu twitter “desabitado”. Talvez eu devesse ir lá e me enturmar com os amigos da Rosálie... Rosálie, ou como preferir, Rosie, era minha irmã mais velha. Ela tinha 26 anos. Mais tinha a mente de 15. Enfim. Eu era a irmã chata que é antipática e