Uma Geração que Desaprendeu a Orar - Resenha Crítica

Uma Geração que Desaprendeu a Orar

O autor inicia com uma abordagem crítica quanto ao pensar teológico do século XX, alegando que o distanciamento entre as práticas acadêmicas e a prática cristã, especialmente a oração, torna-se cada dia maior. Prossegue analisando o quanto à prática teológica moderna tem se tornado instrumento de afastamento de uma vida de comunhão com Deus, ao passo que antes do século XX, pensar que alguém com um profundo conhecimento teológico não seria alguém com uma profunda comunhão com Deus, era no mínimo estranho.

A prática cristã atual vem se mostrando a cada dia mais distante da comunhão com Deus, a oração se tornou apenas a forma como o subordinado despacha com o seu superior, apenas resolve as pendências do dia e pronto, não que durante a oração não se deva tratar também desses assuntos, mas esta não deve ser a motivação principal para se orar.

Sinceramente, não concordo com o autor, não somos uma geração que desaprendeu a orar, na verdade somos uma geração que não aprendeu a orar, se observarmos as reuniões de oração de nossas igrejas, vemos claramente que aqueles irmãos que há muito tempo já freqüentavam continuam freqüentando, a questão é, porque os novos crentes não passam a freqüentar a reunião também? Não conseguimos na verdade é ver uma renovação no grupo que participa de tais reuniões.

Concordo que muitos dos motivos que abaixo relacionaremos e comentaremos servem de “justificativa” para em algum lugar do passado termos abolido do nosso ensinamento tal prática.

A Sociedade Moderna

O mundo moderno nos convida a deixarmos de orar, os avanços tecnológicos e científicos nos convidam a deixarmos de orar. Vivemos em uma geração fast food, onde cada vez mais o ser humano tem menos tempo para fazer mais coisas, não nos causa estranheza vermos as pessoas almoçando em pé em um balcão de uma lanchonete pelo simples fato de não ter tempo suficiente para sentar e comer, e aí analisando esta forma de viver