Uma aproximação entre kant e quino
Kant desenvolveu um sistema ético baseado no imperativo categórico, que é toda ação cuja máxima pode ser universal, ou seja, é o dever de agir na conformidade dos princípios que se quer que sejam aplicados por todos os seres humanos, como uma lei universal que rege os princípios da ordem, da ética e da moral.
Na tirinha da Mafalda dada, Quino faz uma crítica à evolução das técnicas e à “estatização” da das intenções; à medida que o conhecimento sobre os instrumentos e os objetos usados pelos homens evoluiu do arco e da flecha até os foguetes teleguiados, as intenções para uso desses instrumentos é para o mesmo fim.
Kant, em seu livro “Crítica da Razão Pura”, discute sobre os juízos e mostra que tempo e espaço são formas de percepção, são sensibilidade, que são ferramentas da mente que só podem ser usadas na experiência, o que revela a influência do Empirismo, de Hume. Mostra ainda que, além da percepção, é necessário o entendimento, que é a razão, tema de influência do Racionalismo, de Descartes. É nesse contexto que Kant faz a “revolução copernicana”, unindo o que há de melhor em cada dessas correntes de pensamento filosóficas e tentando responder à pergunta que ele mesmo faz, se é possível juízo sintético a priori, ou seja, o juízo do gosto (subjetivo) independente da experiência e pertencente à essência do pensamento.
Analiso que o conhecimento seja inato, portanto todos o têm e podem usá-lo para os fins que quiserem. O pensamento de Kant entra nesse contexto de usá-lo de uma maneira que “a máxima da ação se possa tornar princípio de uma legislação universal”, que é a crítica principal da tirinha de Quino, onde analisa o fato de o conhecimento ser usado para certos fins, sem uma ética e uma moral bem desenvolvidas e pensadas.
O arco e a flecha, por exemplo eram usadas para caçar, agora não é mais necessária a caça, mas ainda há na forma de “desculpa” para a modernidade, onde, não mais com o arco e a