UMA ANÁLISE REFLEXIVA A RESPEITO DA PRÁTICA DO JEJUM ENTRE AS RELIGIÕES MODERNAS
CURSO BACHARELADO EM TEOLOGIA
VIRNA SALGADO BARRA
UMA ANÁLISE REFLEXIVA A RESPEITO DA PRÁTICA DO JEJUM ENTRE AS RELIGIÕES MODERNAS
Uberlândia - MG
2013
VIRNA SALGADO BARRA
UMA ANÁLISE REFLEXIVA A RESPEITO DA PRÁTICA DO JEJUM ENTRE AS RELIGIÕES MODERNAS
Trabalho avaliativo apresentado à disciplina de Seminário de Leitura de Textos Teológicos como requisito bimestral para aprovação no curso de bacharelado em Geografia da Universidade Federal de Uberlândia.
Profª: Marilda
Uberlândia - MG
2013
INTRODUÇÃO
De acordo com a professora Adília Belotti quase todas as tradições religiosas recomendam o jejum como uma poderosa prática espiritual, que fortalece a alma dos homens no difícil caminho em busca de uma maior aproximação com Deus. Através das privações, também somos obrigados a recuperar o significado da solidariedade e da compaixão.
A prática do jejum é encontrada em todas as religiões do mundo antigo. Jejuar significa privar-se de todo alimento, em geral, por um dia. O jejum nasce como prática para se livrar dos demônios. Além disso, esse culto tem outros objetivos, como preparar-se para o encontro com as divindades, entrar em êxtase, receber poderes mágicos e garantir a fertilidade. No mundo religioso antigo, o jejum é uma forma de se livrar das desgraças.
Em Israel, jejuar é um antigo costume e também está ligado a um rito de penitência e expiação. A sua prática envolve um indivíduo ou um pequeno grupo na vida familiar e comunitária em diversas ocasiões. Na Bíblia há muitas passagens que falam sobre os objetivos do jejum. Eis algumas:
— preparar-se para o encontro com a divindade (Ex 34,28; Dt 9,9);
— chorar a morte de alguém (1Sm 1,12; 31,13);
— obter a cura de uma pessoa doente (2Sm 12,16-23; Sl 35,13);
— conseguir o perdão de Deus (1Rs 21,27);
— livrar o povo ou a nação dos perigos (Jz 20,26; 1Sm 7,6).
No exílio, o rito de jejuar passa a ser