um triste fim
Nome: cleber j silva
Técnico em edificações
Mecânica dos solos
Professora: Roseane B salim
Degradação e desertificação do solo no nordeste do pais
Introdução:
A Convenção das Nações Unidas para o Combate à Desertificação conceitua a desertificação como o processo de degradação das terras das regiões áridas, semiáridas e sub-úmidas, resultante de diferentes fatores, entre eles as variações climáticas e as atividades humanas. Estão ligados a esse conceito as degradações do solo, fauna, flora e recursos hídricos.
No caso do solo, sua degradação resulta de processos naturais que podem ser induzidos ou catalisados pelo homem. O processo de degradação dos solos produz a deterioração da cobertura vegetal, do solo e dos recursos hídricos. Através de uma série de processos físicos, químicos e hidrológicos essa deterioração provoca a destruição tanto do potencial biológico das terras quanto da capacidade das mesmas em sustentar a população a ela ligada.
No Brasil, o Plano Nacional de Combate à Desertificação (PNCD) considerou que a grande maioria das terras suscetíveis à desertificação se encontra nas áreas semiáridas e sub-úmidas do Nordeste. A quantificação dessas áreas mostra que cerca de 181.000 Km2 (o que corresponde a aproximadamente 20 % da área semiárida da região Nordeste), se encontram em processo de desertificação. Neste contexto, as áreas semiáridas do Brasil representam desafio para o aumento da produtividade e a melhoria dos recursos naturais devido às suas características de incertezas nas precipitações pluviométricas, fertilidade dos seus solos e pressões populacionais em ambiente tipicamente frágil.
Atualmente esse problema vem se agravando graças às recentes secas que assolaram o Nordeste. Na maior parte dessas áreas predominam solos rasos e uma cobertura vegetal esparsa de caatinga. Sob estas condições e nos locais onde os agro ecossistemas