Um olhar filosófico sobre a Copa do Mundo no Brasil
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Insatisfação com a Copa A Copa do Mundo de 2014 será sediada pelo Brasil, incluindo 12 cidades-sedes, contando com a presença de milhões de fanáticos por futebol de diversas nacionalidades. A partir do momento que o país foi eleito sede da Copa foram feitas inúmeras promessas em relação ao desenvolvimento, que garantiria melhoras para seus cidadãos, mas devido a negligência do governo problemas relacionadas a infraestrutura, ao excesso de gastos, a imagem internacional, a postura ética do país, a segurança e até o bem estar da população. Dessa forma, é possível refutar o argumento de que a Copa do mundo tenha sido uma boa oportunidade para o país. A extrema insatisfação da sociedade brasileira em relação à Copa do Mundo comprova que sedia-la não foi uma boa decisão. Devido as características culturais do brasileiro típico, como o patrimonialismo, o governo desde o período colonial é capaz de subestimar e explorar o povo, não contribuindo para o desenvolvimento nacional. Através de estudos do sociólogo Sergio Buarque de Hollanda em que a gestão política tem objetivos particulares confirmamos a efetuação destes através da citação de Getúlio Vargas: “Nunca me pediram nada para o povo. Sempre me pediram algo para alguém”. Além do mais, há ameaças do povo contra a Copa como as manifestações explicitas (através dos protestos na rua) e também implícitas, onde Thiago Nogueira relata que “mais da metade dos brasileiros reprovam a Copa”. Nesse sentido, as manifestações do povo brasileiro, mesmo apaixonado pelo esporte, demonstra a extrema insatisfação de sediar a copa do mundo de 2014, complementando a ideia de que a decisão de sedia-la possivelmente pode ser condenada. Desta forma, através da análise da sociedade, é plausível declarar que a escolha de sediar copa do mundo no Brasil não tenha sido uma boa jogada, pois a grande maioria da população está insatisfeita. Além do mais, analisando a decisão de sediar a copa em