Viário da Subprefeitura Ipiranga/SP

Em 1867 a Estrada de Ferro que ligava Santos á Jundiaí permitiu que o bairro emergisse e passasse a integrar a malha da cidade, começando a ser caracterizado como um bairro industrial, pois inúmeras fábricas se instalaram ali por conta da fácil mobilidade.
Em 1900 houve a instalação dos bondes elétricos, precursor dos transportes em massa. Sua implantação gerou a construção de novas casas, indústrias, e sucessivamente o aumento populacional no Ipiranga, indo de 12.064 habitantes para 40.825 em cerca de 14 anos. Suas operações, inicialmente, convergiam para o centro da cidade e cruzavam um triangulo entre as ruas Direita, XV de Novembro e São Bento.
Em 1947, foi inaugurada a Rodovia Anchieta, que trouxe uma nova leva de indústrias para a região, paralelamente, a Rua Bom Pastor e Avenida Dom Pedro II, ficaram caracterizadas por casarões de famílias abastadas, como as do Jafet, e pela classe média que trabalhava nas fábricas ou em outros bairros de São Paulo.

O sistema viário do Ipiranga apresenta grande importância para o estado de São Paulo por ser até hoje o principal acesso ao litoral paulista. Apresenta vias importantes para acessos a outros municípios da Grande São Paulo, como a Avenida do Estado, Avenida Almirante Delamare, Estrada das Lágrimas, Avenida do Cursino; é também o principal acesso de todos esses outros municípios à cidade de São Paulo, ao interior do estado e até a outros estados do Brasil, possui vias rápidas como a Rodovia Anchieta e a Rodovia dos Imigrantes na margem direita; ao norte da região, área com projeto mais recente, o viário estrutural é baseado no plano ortogonal reticulado, diferente das áreas mais antigas, ao centro e sul, que tem suas principais vias tortuosas, o que é compreensível pelo relevo irregular do local.