Um discurso sobre as ciências
Secretaria do Estado da Educação da Cultura e dos Desportos-SECD
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE -UERN
Campus Avançado Profª. Maria Elisa de Albuquerque Maia - CAMEAM.
Curso de Geografia - CGE
Profª. Maria Alcicleide Ferreira Campos
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico
Discente: Francisco Gabriel da Silva Francisco Douglas Rodrigues de Oliveira
FICHAMENTO DE TRANSCRIÇÃO
SANTOS, B de S. Um discurso sobre as ciências. 5.ed. São Paulo: Cortez, 2008. (p. 20-40)
“Sendo um modelo global, a nova racionalidade científica é também um modelo totalitário, na medida em que nega o carácter racional a todas as formas de conhecimento que se não pautarem pelos seus princípios epistemológicos e pelas suas regras metodológicas. É esta a sua característica fundamental e a que melhor simboliza a ruptura do novo paradigma científico com os que o precedem.” (p.21)
“Esta nova visão do mundo e da vida reconduz-se a duas distinções fundamentais, entre conhecimento científico e conhecimento do senso comum, por um lado, e entre natureza e pessoa humana, por outro. Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente das evidências da nossa experiência imediata. Tais evidências, que estão na base do conhecimento vulgar, são ilusórias.” (p.24)
“[...] o conhecimento científico avança pela observação descomprometida e livre, sistemática e tanto quanto possível rigorosa dos fenómenos naturais.” (p.25)
“[...] a experiência não dispensa a teoria prévia, o pensamento dedutivo ou mesmo a especulação, mas força qualquer deles a não dispensarem, enquanto instância de confirmação última, a observação dos factos.” (p.26)
“O que não é quantificável é cientificamente irrelevante. [...] o método científico assenta na redução da complexidade. O mundo é complicado e a mente humana não o pode compreender completamente.” (p.28)
“As leis da ciência moderna são um tipo