Um Concerto Polif Nico Slides Elma
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Um concerto polifônicoRelação entre enunciado, texto, discurso e formação discursiva.
Texto e discurso não é biunívoca, o texto é unidade de análise, mas não é unidade de construção do discurso e a construção do discurso é o enunciado, mas ele tem de ser referido ao texto.
Como diz Pêcheux (1969), é impossível analisar um discurso como texto, enquanto superfície fechada em si mesma, “mais é necessário referi- lo ao conjunto de discurso possíveis a partir de um estado determinado de um processo discursivo.
O texto se constitui de enunciados.
Os diferentes enunciados podem marcar diferentes posições do sujeito no texto.
O texto é heterogêneo e se apresenta como uma unidade. Dada a relação com o discurso e sua inscrição em uma formação discursiva especifica que se confronta com outras. Pensando-se todas essas variedades de formas e funções inscritas na multiplicidade de instâncias que caracterizam o discurso é que podemos entender Foucault (1969) quando propõe “fazer uma história dos objetos discursivos que não os interessasse
Na profundidade comum de um sob originário, mas desenvolve o nexo das regularidades que regem sua dispersão”
Autor e função enunciativa De acordo com Foucault (1971), há processos internos de controle e delimitação de discurso. Esses processos se dão a título de classificação, ordenação e distribuição.
Ver na fecundidade do autor, na multiplicidade de comentários e no desenvolvimento de uma disciplina recursos infinitos para a criação dos discursos é um hábito e tem suas razões.
Trata-se de considerar o autor como princípios de agrupamentos do discurso, como unidade e origem de suas significações, como Foyer de sua coerência.
Segundo Focault o princípio de autoria, não vale, entretanto, para tudo nem de forma constante. A própria unidade do texto é efeito discursivo que deriva do princípio da autoria. Retomando Focault o princípio do autor limita o acaso do discurso.
“ pelo jogo de identidade que tem forma da individualidade do eu”.