Um breve romance

A Casa dos Insetos

O único som que se ouviam eram de suas barrigas. Não comiam nada há dois dias e o cheiro de morcegos lá não era muito agradável. Ponen conseguia controlara sua loucura era o mais moderado dentre seus amigos. Darguin apoiava-se uma mão em seu bastão e a outra sobre o pomo da espada, além de ser o que liderava seus amigos. Seus pés já estavam doendo e não queria se sentar na lama. Todos os outros resmungavam atrás dele. Darguin, então reparou que um de seus botões estavam abertos e o abotoou novamente. Nisso, o botão de ouro, refletiu um brilho que vinha logo lá na frente.
- Vejam - gritou Darguin - uma luz. Nesse momento todos começaram a olhar para cima, para ver se encontravam a luz que Darguin dissera.
- Onde? Perguntou Herner.
- Lá, perto da estalactite brilhante. Falou Punon, que já havia avistado-a.
- Mas é o reflexo da luz, - disse Amilead - ela vem da esquerda. Então todos correram para chegar até a luz antes que ela se esgote. Conforme mais se aproximavam a luz eles começaram a sentir o chão quente e ouvir um barulho de água corrente.
- Estamos debaixo do rio? Disse Herner.
- É muito provável, - Falou Darguin, que estava lá na frente - quando entramos no túnel, a água pingava insistentemente e freqüentemente, estamos debaixo do rio há muito tempo e não percebemos. Curiosamente era verdade, a trilha dos Vanior passava por debaixo do Rio Sinuoso, para com que os viajantes não precisassem sofrer com a insolação dos Campos Vermelhos. Porém, Felgber quis que seus amigos passassem pelas grutas para que não fossem capturados por corls ou por outras aberrações. Apesar, de terem enfrentado morcegos aterradores, o mago sabia que seriam sábios o bastante para derrotá-los, e tinha razão. Mas agora que a trilha estava acabando, Darguin se perguntava o que mais poderiam enfrentar nessa aventura, não tinham mapas para saber onde estavam ou uma bussola para sabem aonde ir, mas mesmo assim não perdia o senso de seu