Um botão negro, outro branco
O racismo possui suas origens no neocolonialismo, onde a escravidão reinava e o negro era tratado como objeto, vendido e comercializado como animal não pensante. A desculpa que se usava pra escravizar o negro era de que a raça branca era superior às outras raças (darwinismo social), ou seja, na prática os europeus usaram as ideias do darwinismo social para promover a ocupação e a escravatura dos povos Africanos e Asiáticos, o que era colocado como uma benfeitoria, uma oportunidade de tirar aqueles povos do estado “primitivo”.
Esse tipo de preconceito não ficou no passado e continua ocorrendo nos dias de hoje. Uma das obras que ilustram a ocorrência deste preconceito na atualidade é a obra “Um Botão Negro, outro Branco” de Beto Bevilacqua. A história conta sobre Mariana, uma menina de cabelo loiro e olhos azuis que conhece João Pedro, um garoto de pele negra e cabelos encaracolados. Os dois estão apaixonados um pelo outro e, depois de um tempo, começam a namorar, mas o fato de duas pessoas tão diferentes estarem juntas, se tornou causa de repulsão dos seus amigos e familiares.
O livro Um Botão Negro, Outro Branco nos traz a história de um menino negro, João Pedro, e uma menina branca, Mariana, que almejam viver um romance inocente de duas crianças que cursam ainda a 6ª série. Objetivo o qual tem como interferência o preconceito racial fortemente vivido no período.
João Pedro chegou na escola em que Mariana estuda no começo do ano, da sexta série.