Ulcera De Press O 1
Úlceras de pressão também chamada de úlceras de decúbito, envolve também as úlceras de pacientes em cadeiras de rodas e todas aquelas decorrentes de qualquer pressão externa, como nas imobilizações gessadas. São mais comuns em áreas em que a pressão comprime os tecidos moles sobre uma proeminência óssea no corpo – o tecido é pinçado entre a pressão externa e a superfície dura subjacente.
Uma pressão externa que supere a pressão de perfusão capilar comprime os vasos sangüíneos e causa isquemia nos tecidos supridos por esses vasos.
Se a pressão continuar por um período suficientemente longo, os capilares colabam e apresentam trombose, acumulam-se subprodutos tóxicos do metabolismo, e as células nos tecidos musculares e subcutâneos vizinhos começam a morrer, aparecendo na pele a sinais de necrose.
Historicamente, três fatores são relatados como sendo os responsáveis pelo desenvolvimento das úlceras: causa neuropática, força de atrito e pressão direta. A teoria da força de atrito postula que esta provocaria estreitamento e compressão dos vasos perfurantes musculares com conseqüente necrose isquêmica.
Dinsdale, em 1974, estudando pressão e fricção em cobaias paraplégicas, concluiu que a fricção era apenas um adjuvante na produção de ulcerações de pele, por aplicação direta de força mecânica à epiderme. GRAU 1: evidência de inflamação sobre uma proeminência óssea sem ulceração;
GRAU 2: ulceração superficial da pele;
GRAU 3: ulceração profunda, em forma de cone invertido, estendendo-se pata tecido subcutâneo, muscular e ósseo;
GRAU 4: úlcera complexa, estendendo-se para outras úlceras, articulações ou cavidades. Hiperemia: observada até 30 minutos, manifestada por vermelhidão na pele. Desaparece em uma hora após remoção da