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Poluição Industrial Nome : Nicole dos Reis
Professor : Tiago
Número: 21 Guarulhos
2014
Hoje, os impactos da indústria suja de grande escala tornaram-se uma preocupação ainda maior. Os grandes depósitos de carvão de Moçambique e os recentes investimentos estrangeiros no sector da mineração de carvão garantiram que o carvão será uma fonte principal de energia para o futuro, com projectos planeados acima de5000MW de capacidade de produção. Além dos bem conhecidos impactos negativos da mineração e produção de carvão, o abundante investimento na geração de energia através de carvão, juntamente com o extenso potencial hidroeléctrico, tornou Moçambique numa perspectiva atraente e num mercado aberto para indústrias altamente poluentes e de consumo intensivo de energia. A primeira de tais indústrias, a fundição de alumínio Mozal, já expôs alguns dos problemas que Moçambique irá enfrentar no futuro. Testes de água mostraram aumentos significativos de produtos químicos comuns à fundição de alumínio, tais como o flúor, em concentrações de 5vezes superior do que as normas da Agência de Protecção Ambiental.
No entanto, mesmo quando a pesquisa expõe incidentes de poluição, o governo toma medidas fracas ou mesmo nenhuma, dando à indústria a liberdade para poluir. Certamente, o governo poderia beneficiar de uma maior capacidade de fiscalização e de fazer cumprir as leis, mas o verdadeiro problema é a falta de vontade política nosinteresses e nas intenções da elite, que controlam o governo, que lucram com a fraca regulação. Embora, em teoria, existam algumas leis e regulamentos que fornecem uma estrutura para a boa governação, na realidade poucos mecanismos de controle foram desenvolvidos ou criados para garantir que as estruturas já existentes funcionam de uma maneira honesta, transparente e em conformidade com o bem do público.
Estes são apenas alguns dos problemas, há de facto muitos mais, e