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NO ANIMISIMO OCORRE A REVELAÇÃO DO CARÁTER DO MÉDIUM
Para evitar a viciação anímica o médium necessita conhecer-se, estudar e procurar distinguir quando realmente é o seu espírito quem comunica e quando se trata de entidade do além.
No fenômeno anímico, o médium pode revelar o seu temperamento psicológico, as suas alegrias ou aflições, seus conhecimentos ou sua ignorância, suas manhas, sonhos ou derrotas.
Quando o médium é desajustado, pode neste caso se manifestar por um transe conturbado e assinalados por cenas dolorosas.
AS SUGESTÕES E AS IMAGINAÇÕES DOS MÉDIUNS
Algumas vezes o médium anímico transmite suas próprias ideias, fatos mórbidos que o impressionaram na infância ou mesmo as cenas trágicas vividas em existência pregressa, como se fossem história de espíritos infelizes desencarnados.
Existem os casos que o médium é muito sugestionável em sua vida profana, a ponto de estigmatizar com facilidade, na sua mente indisciplinada, a notícia trágica do jornal do dia sem cogitar se ela pode ser verídica ou duvidosa. Então à noite, na sessão mediúnica, as imagens nutridas pela sugestão dominam a mente do médium, fazendo-o descrevê-las a guisa de acontecimentos verídicos.
Quando não estuda e não conhece a si mesmo, facilmente ele há de tomar por manifestação de espíritos desencarnados tudo àquilo que se patenteia à superfície de sua mente e sob a influência de qualquer clima catalisador de animismo.
FALTA DE PREPARO DO MÉDIUM PREJUDICA OS TRABALHOS MEDIÚNICOS
Os médiuns, em grande parte, devotam-se forçadamente à prática mediúnica, porque vivem acicatados pela necessidade de se desenvolverem, com o fito de recuperar a saúde ou livrar-se de incômoda opressão psíquica, que os atua comumente.
Falta-lhes, de início, o sentido heroico de renúncia aos seus interesses pessoais, o prazer de servir ao próximo ou o ideal de divulgar a doutrina espírita.
Eis por que, na falta de outros recursos, os benfeitores desencarnados já se dão por