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MANTÊM 37,3% DOS LARES NO PAÍS E AJUDAM NAS DESPESAS EM 62,7% DELES, SEGUNDO IBGE.
MAIS DA METADE (51,2%) DAS MULHERES COM ENSINO SUPERIOR COMPLETO BUSCAM HOMENS COM
O MESMO NÍVEL DE INSTRUÇÃO, ENQUANTO ELES NÃO FAZEM A MESMA QUESTÃO.
A constatação de que mulheres são mais exigentes que homens não é exatamente uma surpresa. O Censo de 2010 do IBGE, no entanto, consegue estabelecer graduações mais claras no quanto o público feminino cresce em parâmetros de exigência de acordo com o seu grau de instrução. O estudo constata que, para elas, a escolaridade é determinante, e diploma atrai diploma. Mais da metade
(51,2%) das mulheres com ensino superior completo buscam homens com o mesmo nível de instrução, enquanto eles não são tão rigorosos - 53% aceitam companheiras com menos estudo. Já nos grupos com ensino fundamental e médio completos, ou o equivalente, a maior parte aceita um parceiro com escolaridade mais baixa.
No que se refere a raça, tanto homens quanto mulheres ainda preferem se relacionar com quem pertence ao mesmo grupo: 69,3% das pessoas com 10 anos ou mais, informa o
Censo. Essa tendência de manter os casamentos entre pessoas de etnia semelhante já foi maior. Na década de
1960, chegava a 88% a proporção de casamentos dentro dos mesmos grupos raciais. Quase 75% das mulheres e dos homens brancos, por exemplo, se unem a outros da mesma cor. Entre os pretos, esse índice fica em 45,1%, e entre pardos e indígenas, passa de 65%.
Quanto à idade, a média geral segue a mesma, com os homens se unindo três anos mais tarde do que as mulheres.
"Isso pode ser explicado também pela tendência das mulheres de optar por homens mais velhos para se casar", destaca a gerente de Coordenação de População e
Indicadores Sociais do IBGE, Ana Lucia Saboia.
Decisão feminina – Muitas das transformações constatadas pelo IBGE passam também pelo poder de decisão