UCRANIA
A Ucrânia é uma república com um sistema de governo semi-presidencial e poderes legislativo, executivo e judiciário separados. O presidente da república é eleito pelo voto direto e detém as funções de chefe de Estado. O primeiro-ministro é designado e demitido pelo parlamento, chamado Verkhovna Rada, com 450 assentos. O parlamento também designa o gabinete. O presidente indica os chefes dos governos regionais e distritais, com a anuência do primeiro-ministro.
As leis, decisões do parlamento e do gabinete, decretos presidenciais e decisões do parlamento da República Autônoma da Crimeia podem ser anuladas pelo Tribunal Constitucional da Ucrânia em caso de violação da constituição do país. Outros atos normativos estão sujeitos a apreciação judicial. O Supremo Tribunal da Ucrânia é o principal órgão judicial da Justiça comum.
O auto-governo local é oficialmente garantido; as câmaras de vereadores e os prefeitos municipais são eleitos pelo voto direto e controlam o orçamento local.
Há um grande número de partidos políticos organizados na Ucrânia, muitos dos quais possuem pequeno número de membros e são desconhecidos do público. As agremiações pequenas usualmente se unem em coalizões para participar das eleições parlamentares.
Considerada um mercado livre emergente, a economia da Ucrânia é uma das maiores do mundo, com um PIB que vem crescendo recentemente ao ritmo de 2 dígitos ao ano. Anteriormente uma importante região industrial e agrícola da União Soviética, a economia ucraniana passou por fortes flutuações nos anos 1990, inclusive hiperinflação e quedas drásticas na produção econômica.
Após a independência, a falta de reformas estruturais significativas tornou a economia ucraniana vulnerável a choques externos. A partir de 1991, o governo liberalizou a maior parte dos preços e instituiu um quadro normativo para as privatizações, mas uma resistência generalizada, proveniente de dentro do governo, frustrou as reformas e levou até mesmo a uma piora da